terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Clima Pós-Natal e Expectativas para o Ano Novo!

Estamos quase no limiar de um novo ano. Término de mais uma década. O mundo não acabou em 2000, como vaticinaram os profetas do desespero e nem, tampouco, aconteceu o Bug do Milênio. E eu escrevo meu último conteúdo.

Mais uma vez, vimos eleições. O PT mantém-se no poder máximo da República e o Tucanato mantém sua hegemonia em São Paulo, que aliás, somam 16 anos no poder em 2010, no estado mais poderoso da Nação.

Por falar em PSDB, parece que eles precisam arrumar a casa e começar um período de revisão. Estão perdendo aos poucos a identidade e há muito, a influência sobre os destinos do Brasil. Voto nos Tucanos desde a fundação do partido. Espero que eles de "aprumem".

Este ano foi muito bom para mim. Termino 2010 com saldo positivo em vários aspectos, inclusive emocional. Tenho lido sobre algumas pessoas ficarem emocionalmente abaladas no período do Natal pois não trazem boas recordações ou nutrem sentimentos de banzo ou alguma coisa como depressão de passagem ou "en passant", como alguns preferem. Lamento que pessoas feitas à imagem e semelhança de Deus, nos aspectos morais e espirituais, não consigam entender ou enchergar o verdadeiro sentido do Natal. Natal não é comércio, nem ficar "bonzinho de ocasião". Natal me reporta a uma história milenar, predita por profetas e anunciada por anjos, de que um menino nasceria de uma jovem virgem da Judéia para ser o Salvador do Mundo. Ele cresceria ensinando coisas muito práticas sobre relacionamento, moral e amor a Deus e ao próximo e que as pessoas de sua época, não entenderiam. Aos 33 anos ele seria assassinado como um dos piores criminosos da época - morrer de crucifixação era coisa para bandido! Morreu de braços abertos, recebendo sobre si todas as nossas dores, ansiedades, dificuldades, medos, abalos emocionais, fobias, neuroses, loucuras, doenças, tristezas, vaidades e tudo o mais que havia de separação entre nós e o Criador. Dai João Batista, ao vê-lo às margens do Jordão, exclamar: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo".
Precisamos entender que Natal é a vinda do Emanuel, Deus Conosco. Do Messias que nasceria em Belém para redimir o povo de seus pecados. Eu entendi o que é Natal, por isso estou muito bem emocionalmente.

Por falar em Belém, Nelson Pescuma, o Pescuma, com seus 1,92 de altura, zagueiro limpa-área, foi campeão pela Portuguesa em 1973 com título controvertido dividido com o Santos de Pelé. Atuou em grandes clubes brasileiros como o São Paulo e Coritiba, tendo atuado ainda, no XV de Piracicaba e no União Bandeirantes (PR). Uma de suas frases é famosa no folclore futebolistico brasileiro. Segundo seu companheiro do "Coxa", o atacante Tião Abatiá, Pescuma teria dito, em passagem por Belém (PA): "Estou feliz por estar aqui em Belém, cidade onde Cristo nasceu". Dizem que a autoria dessa frase ficou imortalizada por Claudiomiro do Internacional(RS).

O trânsito em São Paulo está maravilhoso! Poucos carros na rua, e em algumas vias, você pode até jogar uma pelada. O trecho que faço até o escritório em dias normais, quando levo até 1,5h, fiz hoje em 25 minutos. Provisoriamente, tenho mais tempo com minha esposa e para jogar bola com meu filho de dois anos. Aliás, ele bate um bolão!

Tenho alguns projetões para o ano que vem e os seguintes!
Contudo, esse ano, não farei as velhas promessas de sempre na virada para o próximo. Vou ser burocrático. Vou montar um Planejamento e utilizar as boas práticas de Gestão de Projetos, com cronograma e tudo! Acredito que possa assim, me programar melhor, mesmo com as intempéries e tsunamis do caminho. Mas sin perder la ternura!

Como tenho muitos planos futuros e como o mundo não acabou, podemos respirar aliviados, até que algum arqueólogo ou historiador descubra alguma profecia de algum maluco do passado.

Espero que os Maias estejam errados...

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Por que o Serra perdeu a eleição?

Essa é a pergunta que muitos estão fazendo.

Nessa manhã, pós-Finados, ouvi o jornalista José Nêumane Pinto fazer um comentário na rádio Jovem Pam de São Paulo, que o José Serra não teria ouvido aliados dizerem que precisava dar mais atenção aos estados do Nordeste.

A importância desses estados para as eleições é fundamental, pois o contingente é muito grande e muitos os eleitores.

Culpar a "falta de apoio" de Aécio Neves, é uma bobagem. Mesmo que Minas Gerais votasse em massa no Serra, este não teria condições de se eleger.

Acredito que o Nêumane está certo, aliás, certíssimo, pois, além de tropeçar em alguns assuntos importantes, faltar a contudência nos debates, Serra perdeu por não ouvir.

O célebre Padre Vieira, expoente de nossa literatura, já dizia sabiamente que o homem é dotado por Deus de dois ouvidos e uma boca, para ouvir mais e falar menos.

Para encerrar, cito Fiedrich Nietzsche: "Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido."

Dilma lá!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pátria Amada, Brasil!

Iniciamos esta coluna com o brado retumbante do nosso Hino Nacional Brasileiro!

Lembro-me com saudades, de uma época em que às sextas-feiras, havia o hastear da Bandeira do Brasil, ao som do Hino Nacional. Saudades, porque eu era criança!

Saudades, porque criança se vestia como criança, falava como criança e era tratado como criança! Saudades, porque enquanto criança, recebi valores importantes, hoje esquecidos, como cantar o Hino Nacional, corretamente.

Naquela época, muito embora vivêssemos em um Brasil com Governo Militar, precisamos dar a mão à palmatória: existia ensino público com melhor qualidade.

Além das matérias normais da escola, aprendi cantar o “Hino à Bandeira”, “Hino da Proclamação da República”, “Hino da Independência do Brasil”, “Canção do Expedicionário”, entre outros. Ideologia militar? Que seja! Havia, pelo menos, mais respeito aos Símbolos da Nação.

Fico pasmo, ao ver que hoje, no close de nossas televisões de alta definição, os atletas que representam o decoro nacional, mal saberem cantar o hino de nosso país..

É importante também salientar que, enquanto Cristãos, precisamos ter compromisso com a nação e demonstração de civismo, além de agradecermos ao Senhor, por termos nascido na terra brasilis.

Assim, deixo aos leitores dessa singela coluna, o desafio de na Semana da Pátria que hoje inicia, cantar ou ler ao menos, a Letra do Hino que embalou os hits de nossas escolas às sextas-feiras.

A Letra é de Joaquim Osório Duque Estrada e Música de Francisco Manuel da Silva.

Hino Nacional Brasileiro

I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

II
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

(*) As passagens com o asterisco foram extrações feitas pelos compositores do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias (por isso aparecem corretamente em aspas).

quinta-feira, 8 de abril de 2010

PLR: Ferramenta Estratégica para Motivação

Ainda que a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) já esteja institucionalizada nas relações trabalhistas do Brasil por meio da Lei no 10.101/2000, muitos empresários brasileiros ainda a vêem como “bicho papão” em suas organizações. Isto por considerarem-na mais como um “custo” em seu negócio do que um “investimento”, remando contra as tendências inovadoras na gestão de pessoas.

As organizações modernas e competitivas têm em mente que não basta possuírem alta tecnologia ou melhores processos de fabricação. É necessário ter pessoas preparadas, capazes e motivadas. Acreditam que pessoas são a mola propulsora de qualquer organização bem sucedida. Afinal, empresas não compram, vendem, fabricam ou negociam, mas pessoas fazem isso. Sabe-se que a obtenção de soluções rápidas e criativas com foco nos resultados é o sonho de qualquer empreendedor.

A capacitação tecnológica e alinhamento aos objetivos da organização são importantíssimos para o sucesso de qualquer plano de negócios. No entanto, não garantem a motivação necessária para a sua realização.

Dessa forma, a PLR figura como uma das ferramentas que completam as estratégias para gestão de pessoas, impulsionando-as rumo à realização dos objetivos propostos.

O compromisso com a redução de perdas, a redução de custos, a melhoria da qualidade e o conseqüente aumento do faturamento são exemplos do que se pode obter utilizando um bom plano de PLR na organização, pois atua como estímulo à motivação.

Por saber disso, as empresas multinacionais, em sua maioria oriundas dos Estados Unidos, já praticavam alguma forma de PLR antes mesmo do advento da Medida Provisória 794/94, que se constituiu na primeira tentativa prática de o Governo Federal imprimir maior competitividade à indústria brasileira, face à avalanche de importações e à quebradeira de empresas pouco preparadas para a abertura do mercado à globalização.

Assim, as “multis” já colhiam os benefícios de investir na motivação das pessoas antes mesmo da criação de uma Lei para regulamentar a matéria, sendo pioneiras na aplicação da remuneração variável por resultados.

O empresariado nacional precisa abrir os olhos no sentido de utilizar a PLR como ferramenta para alavancagem de seus negócios, ao invés de implantá-la apenas por força de Lei. Uma gestão participativa e metas desafiadoras, aliadas a um bom plano de ganhos variáveis, podem estimular as pessoas a darem mais de si.

sexta-feira, 12 de março de 2010

NÃO DÁ PARA SER 'O CARA' SEM FOCO!

O já falecido guru do management Peter Drucker dizia que uma pessoa pode ser boa, pra valer, em uma única coisa. Você pode ser bom em uma ou duas outras. Mas, excelente, você só é em uma coisa.



Lembro de artigo publicado numa revista semanal de grande circulação nacional, sobre personalidades que se deram bem na vida, fazendo apenas uma coisa só, e bem! Desfilam Gisele, Pelé, Senna, Ronaldo "Fenômeno", Einstein, Mozart...Pessoas que vivem ou viveram com o sucesso do monotalento!


Por quê? A resposta é simples: foco.


Nosso Presidente da República parece não ter foco, por isso não dá pra ser sempre "o cara".


Tem amargado, apesar de sua desinibição em quebrar protocolos, o desabar de sua imagem progressista e alinhada aos países desenvolvidos, ao simpatizar-se com os companheiros socialistas do século XXI do tipo Evo, Chávez e os "manos" Castro.


A imagem, você constrói ao longo do tempo e pode destruir em momentos.


Tenha foco e seja "o cara"!