Iniciamos esta coluna com o brado retumbante do nosso Hino Nacional Brasileiro!
Lembro-me com saudades, de uma época em que às sextas-feiras, havia o hastear da Bandeira do Brasil, ao som do Hino Nacional. Saudades, porque eu era criança!
Saudades, porque criança se vestia como criança, falava como criança e era tratado como criança! Saudades, porque enquanto criança, recebi valores importantes, hoje esquecidos, como cantar o Hino Nacional, corretamente.
Naquela época, muito embora vivêssemos em um Brasil com Governo Militar, precisamos dar a mão à palmatória: existia ensino público com melhor qualidade.
Além das matérias normais da escola, aprendi cantar o “Hino à Bandeira”, “Hino da Proclamação da República”, “Hino da Independência do Brasil”, “Canção do Expedicionário”, entre outros. Ideologia militar? Que seja! Havia, pelo menos, mais respeito aos Símbolos da Nação.
Fico pasmo, ao ver que hoje, no close de nossas televisões de alta definição, os atletas que representam o decoro nacional, mal saberem cantar o hino de nosso país..
É importante também salientar que, enquanto Cristãos, precisamos ter compromisso com a nação e demonstração de civismo, além de agradecermos ao Senhor, por termos nascido na terra brasilis.
Assim, deixo aos leitores dessa singela coluna, o desafio de na Semana da Pátria que hoje inicia, cantar ou ler ao menos, a Letra do Hino que embalou os hits de nossas escolas às sextas-feiras.
A Letra é de Joaquim Osório Duque Estrada e Música de Francisco Manuel da Silva.
Hino Nacional Brasileiro
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
II
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
(*) As passagens com o asterisco foram extrações feitas pelos compositores do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias (por isso aparecem corretamente em aspas).
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010
domingo, 13 de setembro de 2009
Caças, Hino Nacional Brasileiro e Educação
Sete de setembro, nove horas da manhã: liguei meu televisor, canal estatal de tv por assinatura, para mostrar ao meu filho pequeno os desfiles cívico-militares. Chamou-me a atenção a presença do Presidente da França, Sr. Nicolas Sarkozy, que veio ao Brasil convidado para participar do desfile e obviamente, fazer negociações para venda de caças e outros para modernização de nosso arsenal bélico.
No entanto, uma outra notícia me chamou a atenção ao longo dessa Semana da Pátria: "bombou" na internet um vídeo mostrando a cantora Vanusa, se atrapalhando na interpretação do Hino Nacional Brasileiro. Independentemente dos motivos que a levaram errar, o que deveria nos deixar perplexos é a naturalidade com a qual a cantora da Jovem Guarda leva, em um programa do apresentador Gugu, a proposta de modificar a Letra do Hino Nacional.
Sou um "espécime" representante da Geração Pós-Guerra e nascido no ano da Revolução Militar, 1964. Na época dos meus estudos no ensino hoje chamado Fundamental, lembro-me que existia, por força do sistema de ensino vigente do Estado militarizado, exigência às escolas em ensinar a "ordem unida", hasteamento da Bandeira Nacional e cântico dos principais hinos (Nacional Brasileiro; da Independência; da República; à Bandeira e outros!). Além disso, a grade de ensino do chamado "ginásio" incluiam as famosas matérias OSPB - Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica. Sem fazer apologia à Ditadura, mas, tenho que dar a "mão à palmatória", no que diz respeito ao nível de conhecimento e valorização dos símbolos de patriotismo e civismo que existiam nas décadas de 60 e 70. Todos cantávamos - e bem - o Hino que representa nossa Pátria.
Por tudo isso, causa-me estranheza a solicitação da Sra Vanuza. É mais fácil mexer no inamomível, no símbolo pátrio tocado em todos os cantos do mundo, do que fazer propostas de melhoria na educação. Vamos matar o boi, para matar o carrapato!
Semana da Pátria: novos caças, hino "errado" e educação falida!
Pátria amada Brasil!
No entanto, uma outra notícia me chamou a atenção ao longo dessa Semana da Pátria: "bombou" na internet um vídeo mostrando a cantora Vanusa, se atrapalhando na interpretação do Hino Nacional Brasileiro. Independentemente dos motivos que a levaram errar, o que deveria nos deixar perplexos é a naturalidade com a qual a cantora da Jovem Guarda leva, em um programa do apresentador Gugu, a proposta de modificar a Letra do Hino Nacional.
Sou um "espécime" representante da Geração Pós-Guerra e nascido no ano da Revolução Militar, 1964. Na época dos meus estudos no ensino hoje chamado Fundamental, lembro-me que existia, por força do sistema de ensino vigente do Estado militarizado, exigência às escolas em ensinar a "ordem unida", hasteamento da Bandeira Nacional e cântico dos principais hinos (Nacional Brasileiro; da Independência; da República; à Bandeira e outros!). Além disso, a grade de ensino do chamado "ginásio" incluiam as famosas matérias OSPB - Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica. Sem fazer apologia à Ditadura, mas, tenho que dar a "mão à palmatória", no que diz respeito ao nível de conhecimento e valorização dos símbolos de patriotismo e civismo que existiam nas décadas de 60 e 70. Todos cantávamos - e bem - o Hino que representa nossa Pátria.
Por tudo isso, causa-me estranheza a solicitação da Sra Vanuza. É mais fácil mexer no inamomível, no símbolo pátrio tocado em todos os cantos do mundo, do que fazer propostas de melhoria na educação. Vamos matar o boi, para matar o carrapato!
Semana da Pátria: novos caças, hino "errado" e educação falida!
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