Sete de setembro, nove horas da manhã: liguei meu televisor, canal estatal de tv por assinatura, para mostrar ao meu filho pequeno os desfiles cívico-militares. Chamou-me a atenção a presença do Presidente da França, Sr. Nicolas Sarkozy, que veio ao Brasil convidado para participar do desfile e obviamente, fazer negociações para venda de caças e outros para modernização de nosso arsenal bélico.
No entanto, uma outra notícia me chamou a atenção ao longo dessa Semana da Pátria: "bombou" na internet um vídeo mostrando a cantora Vanusa, se atrapalhando na interpretação do Hino Nacional Brasileiro. Independentemente dos motivos que a levaram errar, o que deveria nos deixar perplexos é a naturalidade com a qual a cantora da Jovem Guarda leva, em um programa do apresentador Gugu, a proposta de modificar a Letra do Hino Nacional.
Sou um "espécime" representante da Geração Pós-Guerra e nascido no ano da Revolução Militar, 1964. Na época dos meus estudos no ensino hoje chamado Fundamental, lembro-me que existia, por força do sistema de ensino vigente do Estado militarizado, exigência às escolas em ensinar a "ordem unida", hasteamento da Bandeira Nacional e cântico dos principais hinos (Nacional Brasileiro; da Independência; da República; à Bandeira e outros!). Além disso, a grade de ensino do chamado "ginásio" incluiam as famosas matérias OSPB - Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica. Sem fazer apologia à Ditadura, mas, tenho que dar a "mão à palmatória", no que diz respeito ao nível de conhecimento e valorização dos símbolos de patriotismo e civismo que existiam nas décadas de 60 e 70. Todos cantávamos - e bem - o Hino que representa nossa Pátria.
Por tudo isso, causa-me estranheza a solicitação da Sra Vanuza. É mais fácil mexer no inamomível, no símbolo pátrio tocado em todos os cantos do mundo, do que fazer propostas de melhoria na educação. Vamos matar o boi, para matar o carrapato!
Semana da Pátria: novos caças, hino "errado" e educação falida!
Pátria amada Brasil!
domingo, 13 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
O Líder deve ser Exemplo
Como está na moda falar sobre líder-servo, vou aproveitar e deixar aqui minha contribuição.
Jesus - o da Palestina, em certa ocasião, orientou aos seus discípulos que fizessem tudo o que os fariseus (classe de sacerdotes e mestres) diziam. Contudo, que não imitassem as coisas que eles, os fariseus, faziam. A linguagem não verbal é importantíssima, especialmente em se tratando de exemplo. Muita gente quer ser mestre, porém, esquece-se que o líder é exemplo aos seguidores e tem que estar sempre pronto para o serviço. Não raras são as vezes que nos deparamos com líderes que possuem um comportamento com distância continental daquilo que pregam. Os filhos querem se espelhar nos pais; os alunos em seus mestres; os colaboradores em seus gestores! Que tipo de líder é este que aparece muitas vezes decepcionando aqueles que o seguem! Vamos refletir à respeito?
Jesus - o da Palestina, em certa ocasião, orientou aos seus discípulos que fizessem tudo o que os fariseus (classe de sacerdotes e mestres) diziam. Contudo, que não imitassem as coisas que eles, os fariseus, faziam. A linguagem não verbal é importantíssima, especialmente em se tratando de exemplo. Muita gente quer ser mestre, porém, esquece-se que o líder é exemplo aos seguidores e tem que estar sempre pronto para o serviço. Não raras são as vezes que nos deparamos com líderes que possuem um comportamento com distância continental daquilo que pregam. Os filhos querem se espelhar nos pais; os alunos em seus mestres; os colaboradores em seus gestores! Que tipo de líder é este que aparece muitas vezes decepcionando aqueles que o seguem! Vamos refletir à respeito?
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Você sabe com quem está falando?
Segundo pesquisa da consultoria Fellipelli, 32,8% dos executivos brasileiros possuem a liderança como qualidade bem desenvolvida.
No entanto, o estudo aponta, também, que 27,1% apresentam tendência a uma liderança mais autoritária.
Toda literatura moderna sobre liderança aponta para o líder que é comunicativo e parceiro da equipe, mais sargento e menos general.
Contudo, na prática, segundo esse estudo, quase 30% da população pesquisada (mais de 21.000 colaboradores!) tende a ser autocrática.
Isso é um contrasenso!
Como então podemos conjugar as tendências modernas de gestão com esse estilo "liderança feitora" ainda praticada em grande parte das empresas?
No entanto, o estudo aponta, também, que 27,1% apresentam tendência a uma liderança mais autoritária.
Toda literatura moderna sobre liderança aponta para o líder que é comunicativo e parceiro da equipe, mais sargento e menos general.
Contudo, na prática, segundo esse estudo, quase 30% da população pesquisada (mais de 21.000 colaboradores!) tende a ser autocrática.
Isso é um contrasenso!
Como então podemos conjugar as tendências modernas de gestão com esse estilo "liderança feitora" ainda praticada em grande parte das empresas?
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
RH Estratégico: realidade em poucas empresas
Lendo uma importante revista de negócios no início dos anos 90, vi uma reportagem falando que a área de Recursos Humanos seria em 10 ou 15 anos, uma área considerada estratégica para as organizações.
Contudo, o futuro chegou e esta realidade profetizada há anos não é verdade para todas as organizações.
Excluindo as "melhores" para se trabalhar, que contam uma centena, podemos afirmar que a participação de RH nas decisões relevantes da gestão é muito pequena ou quase inexistente na maioria das empresas brasileiras.
Todos sabem que o importante para ter uma empresa com diferenciais é ter pessoal diferenciado; mas, quantas empresas utilizam mecanismos de atração, retenção e desenvolvimento de pessoas para que a empresa realize, a contento, o seu plano de negócios?
Para ser mais incisivo e estratégico, o RH das empresas precisa ser mais preparado na gestão de negócios.
Contudo, o futuro chegou e esta realidade profetizada há anos não é verdade para todas as organizações.
Excluindo as "melhores" para se trabalhar, que contam uma centena, podemos afirmar que a participação de RH nas decisões relevantes da gestão é muito pequena ou quase inexistente na maioria das empresas brasileiras.
Todos sabem que o importante para ter uma empresa com diferenciais é ter pessoal diferenciado; mas, quantas empresas utilizam mecanismos de atração, retenção e desenvolvimento de pessoas para que a empresa realize, a contento, o seu plano de negócios?
Para ser mais incisivo e estratégico, o RH das empresas precisa ser mais preparado na gestão de negócios.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Atos Secretos, Contratos Superfaturados, Nepotismo...
Fico pasmo ao ver as inúmeras causas que são objetos das acusações que o glorioso Presidente do Senado, Sr. José Sarney, tem recebido ultimamente.
Além dos atos secretos, contratos superfaturados e contratações de parentes e de pretendentes a neto, soube do plano de saúde vitalício que os senadores recebem para eles e suas familias, tendo ou não exercido o mandato (o plano é para os suplentes também!).
Fica muito complicado para nós, contribuintes, termos que "ralar" uma vida inteira para podermos construir uma vida considerada digna para nossos filhos e ensinarmos a eles que os homens representantes dos Três Poderes são homens sérios, idôneos e de vida ilibada, enquanto a mídia noticia que existem ralos mal cheirosos em Brasília.
Dramática a situação do Brasil, considerando que está entre as maiores economias do planeta e é um dos campeões da indecência pública!
Estamos beirando um ano eleitoral e já temos avistado as velhas promessas de redução dos índices de pobreza, melhoria da segurança pública, saúde públida de qualidade, educação, etc.
Quando teremos políticos que preguem a redução da corrupção, dos contratos superfaturados, dos decretos secretos, fim do nepotismo,...?
Além dos atos secretos, contratos superfaturados e contratações de parentes e de pretendentes a neto, soube do plano de saúde vitalício que os senadores recebem para eles e suas familias, tendo ou não exercido o mandato (o plano é para os suplentes também!).
Fica muito complicado para nós, contribuintes, termos que "ralar" uma vida inteira para podermos construir uma vida considerada digna para nossos filhos e ensinarmos a eles que os homens representantes dos Três Poderes são homens sérios, idôneos e de vida ilibada, enquanto a mídia noticia que existem ralos mal cheirosos em Brasília.
Dramática a situação do Brasil, considerando que está entre as maiores economias do planeta e é um dos campeões da indecência pública!
Estamos beirando um ano eleitoral e já temos avistado as velhas promessas de redução dos índices de pobreza, melhoria da segurança pública, saúde públida de qualidade, educação, etc.
Quando teremos políticos que preguem a redução da corrupção, dos contratos superfaturados, dos decretos secretos, fim do nepotismo,...?
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sexta-feira, 31 de julho de 2009
A Crise Acabou no Brasil?
A mídia em geral afirma que as indústrias de eletrônicos e automóveis bateram recordes de produção, o varejo está crescendo e que o crédito está de volta.
Existe sim, uma forte tendência positiva para que as coisas voltem ao normal no Brasil antes do resto do mundo, considerando que o mercado interno tem sido o responsável pelos índices de consumo e manutenção dos índices de atividade da indústria com perspectivas de melhoria.
Segundo o Indicador do Nível de Atividade do CIESP e da FIESP, no último trimestre houve um breve crescimento e observa-se um crescimento de 2% na atividade da indústria de São Paulo de maio para junho.
Para verificar o que os economistas estão dizendo em relação ao crédito, andei por um Shopping de classe média na grande São Paulo e senti que os parcelamentos estão mais favoráveis, inclusive para artigos considerados de luxo.
O mais interessante é a ressurreição dos parcelamentos com cheques "pré-datados" em até 10 vezes, em detrimento do uso dos cartões de crédito que ainda cobram taxas de juros abusivas no "rotativo".
Se a crise acabou no Brasil, esperemos por dias melhores.
Existe sim, uma forte tendência positiva para que as coisas voltem ao normal no Brasil antes do resto do mundo, considerando que o mercado interno tem sido o responsável pelos índices de consumo e manutenção dos índices de atividade da indústria com perspectivas de melhoria.
Segundo o Indicador do Nível de Atividade do CIESP e da FIESP, no último trimestre houve um breve crescimento e observa-se um crescimento de 2% na atividade da indústria de São Paulo de maio para junho.
Para verificar o que os economistas estão dizendo em relação ao crédito, andei por um Shopping de classe média na grande São Paulo e senti que os parcelamentos estão mais favoráveis, inclusive para artigos considerados de luxo.
O mais interessante é a ressurreição dos parcelamentos com cheques "pré-datados" em até 10 vezes, em detrimento do uso dos cartões de crédito que ainda cobram taxas de juros abusivas no "rotativo".
Se a crise acabou no Brasil, esperemos por dias melhores.
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