sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pátria Amada, Brasil!

Iniciamos esta coluna com o brado retumbante do nosso Hino Nacional Brasileiro!

Lembro-me com saudades, de uma época em que às sextas-feiras, havia o hastear da Bandeira do Brasil, ao som do Hino Nacional. Saudades, porque eu era criança!

Saudades, porque criança se vestia como criança, falava como criança e era tratado como criança! Saudades, porque enquanto criança, recebi valores importantes, hoje esquecidos, como cantar o Hino Nacional, corretamente.

Naquela época, muito embora vivêssemos em um Brasil com Governo Militar, precisamos dar a mão à palmatória: existia ensino público com melhor qualidade.

Além das matérias normais da escola, aprendi cantar o “Hino à Bandeira”, “Hino da Proclamação da República”, “Hino da Independência do Brasil”, “Canção do Expedicionário”, entre outros. Ideologia militar? Que seja! Havia, pelo menos, mais respeito aos Símbolos da Nação.

Fico pasmo, ao ver que hoje, no close de nossas televisões de alta definição, os atletas que representam o decoro nacional, mal saberem cantar o hino de nosso país..

É importante também salientar que, enquanto Cristãos, precisamos ter compromisso com a nação e demonstração de civismo, além de agradecermos ao Senhor, por termos nascido na terra brasilis.

Assim, deixo aos leitores dessa singela coluna, o desafio de na Semana da Pátria que hoje inicia, cantar ou ler ao menos, a Letra do Hino que embalou os hits de nossas escolas às sextas-feiras.

A Letra é de Joaquim Osório Duque Estrada e Música de Francisco Manuel da Silva.

Hino Nacional Brasileiro

I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

II
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

(*) As passagens com o asterisco foram extrações feitas pelos compositores do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias (por isso aparecem corretamente em aspas).